O Brasil avançou três posições no Índice Global de Inovação (IGI) em relação a 2021, alcançando o 54º lugar entre 132 países avaliados. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma das entidades responsáveis pela produção e divulgação do índice, a melhora na classificação ocorreu apesar da diminuição dos investimentos na área.
Essa queda nos investimentos pode ser comprovada pela perda de posições no ranking de insumos de inovação, já que o país caiu da 56ª posição, em 2021, para a 58ª em 2022. Mas a melhora na classificação geral pode ser explicada pelo ganho de posições no ranking de resultados de inovação, visto que o país foi da 59ª para a 53ª colocação.
Disso, pode-se depreender que, por mais que os investimentos em inovação no Brasil venham caindo anualmente, as empresas brasileiras têm alcançado resultados cada vez melhores, o que atesta as capacidades das empresas nacionais. Tanto que, para a diretora de inovação da CNI, Gianna Sagazio, “se houvesse investimentos perenes em inovação, o que não acontece, o Brasil poderia ser uma potência em inovação”.
Com essa nova posição, o Brasil ocupa o 2º lugar entre os países da América Latina, ficando atrás somente do Chile, que ocupa a 50ª posição no ranking geral. Apesar do avanço, o país ainda está abaixo da melhor colocação já alcançada: 47º lugar em 2011.
Em relação ao ranking geral do Índice Global de Inovação, os cinco países mais bem colocados são, respectivamente, Suíça, Estados Unidos, Suécia, Reino Unido e Holanda. Logo, dos cinco primeiros colocados, quatro estão na Europa, enquanto o primeiro país latino aparece na 50ª posição, o que reflete as disparidades nas políticas públicas voltadas para inovação em cada continente.
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Fontes:
https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/brasil-avanca-tres-posicoes-e-chega-ao-54o-lugar-no-indice-global-de-inovacao/